"Danny, is this the end?"

É?
Se é... se te foste embora...

Porque é que não fechaste a porta?

Só para dizer que...

De 31 de Julho a 12 de Agosto, em cena: "A Cozinha" de Arnold Wesker no Teatro Experimental de Cascais como Prova de Aptidão Profissional dos alunos do curso 2004-2007 da E.P.T.C

Hoje é o dia

Um dia, largamos tudo e fugimos juntos.

(afinal a estreia não é hoje...)

Feitio, Tarantino e Sinatra

Alguma coisa não estava bem. Sim, alguma coisa aparentava estar mesmo mal.
"A tua vida é uma merda?" perguntou com ar irónico. "Não... Claro que não" sorrio. Faz-me rir o miúdo.
Claro que não. A minha vida está longe disso.
Mas não é por isso que deixo de ter medos, receios, mudanças de humor repentinas. Deve ser da idade (Idade do armário?!). Um armário era mesmo bom para me enfiar lá dentro até que passe...
"Então? Ora choras ora ris?" pergunta outro... SHIU! Eu não choro. Apenas rio...
Mas segue... Vai andando.
"Bolos, bolos..."
Pedidos, pedidos... (com a porta no focinho, com a porta no focinho...)
Interlúdio. Niusha, se ficares morres.
"Arriscamos?" soa a voz do terceiro. Pergunta que se faça? Claro que arriscamos.
Subitamente tudo parece estar bem, e já não tenho problemas em sorrir. E o filme é bom. Muito bom. E até já rio às gargalhadas e custa-me parar.
"Onde estás?" aparece no meu telemóvel.
Em casa... agora em casa. Tranquila. Calma. No meio termo.
"Strangers in the night"... a última voz que ouço antes de me deixar levar pelo sono...

... Túlipas cor-de-chá

Já lá vão muitos anos...

"Bom dia minha linda menina!
Tenho muitas saudades tuas. És a única pessoa pela qual ainda sinto vontade de viver. Quero tanto ver-te crescida, uma mulher.
Dá ouvidos à tua mãe e ao teu pai. Eles querem sempre o teu bem.
Queixas-te que não queres aprender uma língua nova, mas tem que ser, meu pardalito. Vais precisar disso para fazeres amigos, muitos amigos.
Sabes, acordo de manhã e o primeiro pensamento é sempre este: "O meu anjinho ainda está a dormir e a sonhar, provavelmente com o Peter Pan." Depois, imagino-te a fazer a tua caminha e a tomares o pequeno-almoço, sozinha, como já deves fazer.
Peço-te muito, meu amor, não desiludas os teus pais. Eles trabalham muito e ficam muito cansados. Tens que os proteger.
Quero tanto ver-te, falar contigo e abraçar-te muito muito.
Todos os dias, à noite, vejo as vossas fotografias e os teus desenhos. Eu nunca teria desenhado assim. Orgulho-me de ti.
E aquela estrelinha que vês no céu todas as noites, eu também vejo daqui. Significa que está muito longe da terra e para lá chegar teríamos que voar durante muito tempo, mas é ela que nos une. Olhamos para ela e lembramo-nos uma da outra.
Porta-te bem, meu pardalito. Tenho muitas saudades tuas.

A tua avó que te ama mais que tudo.

Filha, não me telefones. Custa-me muito. Tenho muitas saudades vossas."

Abre-se a porta. Entro.
Piso o chão de cimento... As luzes acendem-se...Já não digo "bolos, bolos", nem tenho pratos na mão, nem evito o olhar do Raymondo, nem ponho o dedo no queixo para dançar uma Kalinka... Não. Está vazio.
E da plateia uma multidão de rostos inexistentes olha para mim. E o cheiro... Cheiro de gente... Cheiro de actores que por aqui passaram... Que se estrearam, que fracassaram, que tiveram sucesso, que falharam o texto, que receberam flores, que riram, que choraram... As paredes falam, contam segredos.
Agora está cheio de tachos e panelas. E eu posso fazer uma Nina no meio deles... Posso ser uma Irina... Uma Lady Macbeth... Uma Stella a rodopiar no meio dos fornos...
O público invisível espera...
Respiro...
Acordo...
Não consigo. Não consigo sonhar numa cozinha.

Ou consigo?

Descubra as diferenças:

Há disto... por amor à arte...

P.S: Continuo a gostar de vocês, apesar de loiros.

"Para que nos descongelaram? Para depois secar?!"

O Percevejo

Dude... I'm sorry

"Let me tell you something bendajo, you pull any of your crazy shit with us. You flash a piece out on the lanes, I'll take it away from you and stick it up your ass and pull the fucking trigger, until it goes....click!"

"Shut up Donny"

Big Lebowsky

As cozinhas quase prontas...

De aCORdo com os donos...... e a outra cozinha

Oh Lord...

.... won't you buy me a Mercedes Benz?

-Cabeça no lugar e pés bem assentes na terra!


RECUSO-ME!
Apetece-me ser louca enquanto posso, descabeçada enquanto posso, levantar voo enquanto posso.

Porque é que não consigo pôr um título num post? Isto anda tudo muito mal....
De qualquer das formas, se me deixassem por o título seria qualquer coisa realcionada com"24 horas!"
E 24 horas porquê?
Porque todo este dia 9.7.07 foi um pouco fora do normal.
Começou com boas notícias, seguiu-se de uma boa noite de sono e de um dia de ensaios repleto de uma energia inigualável por parte da minha pessoa. Não perguntem porquê, não faço a mínima ideia, mas o sorriso não me saía do focinho. Lá pelas 8 da noite... Porque não arriscar ir a Almada sem um cêntimo no bolso ver um dos maiores encenadores da actualidade? Parece impossível... mas porque não? De facto.
Escusado será dizer que às 10 da noite estava eu boquiaberta (com o tal sorriso estúpido estampado na cara) sentada nos degraus da frente do teatro de Almada, mesmo na fila da frente... Não tenho comentários.
Acabo as 24 horas a comer o belo do hamburguer a sonhar com o Peter Brook.

E agora... continuo com o tal sorriso que se recusa a abandonar a minha face, em frente ao computador.

Ah e já agora, vou parecer ridícula mas estou tão feliz que... tenho saudades tuas!

Folga.
Feliz...

Da PAP

Rodovalhos e saladas especiais...
Violets e Moniques...
O riso do Peter e o Paul a remar...
Gritos da Natasha e entusiasmo do Carlos...

Faltam 9 páginas para acabarem as marcações... Faltam 20 dias para a suposta estreia... Faltam incontáveis dias para o 1ºano ser (ou não) usado...

Mais uma PAP a que assisto "por dentro"...

Hum (:

Post (quase) em branco. Como eu agora.

Tranquilidade

A minha caminha, os lençois azuis de um azul perfeito...
O meu copo de leite... O cheiro do ar fresco que entra pela janela...
Bee Gees...
Esta fase de pré-sono que parece interminável...
A noite de ontem...
Podia prolongar esta sensação de tranquilidade para todo o sempre. Deixar de lado a figura da miúda cabeça de vento e ser para sempre consciente... Sentir todo o mundo nas minhas mãos... A vontade de criar e a sensação de que neste momento poderia escrever um livro ou pintar um quadro...
Ou simplesmente, quando adormecer, acordar longe de tudo, sem memória... e começar tudo de novo.
Tranquilidade.