segunda-feira, agosto 31, 2009

Perrito caliente que me quiera cegamente

Busco un refugio en el camino,
Donde a solas pasen las horas y tenga sentido.
Ven a mi cama, duerme conmigo,
Entra en mis sueños porque hace tiempo que me he perdido.

Qué hay de malo en perseguir los sueños.
Qué hay de malo en soñar despierto.
Sueño en color, sueño en verso.
en historias con argumento

Yo he venido a este mundo a vivir
la vida es un regalo
y si juego es porque me gusta jugar
no soy ni más ni menos
ni sé qué es lo que me merezco
siento, vivo, pienso
que más puedo pedir.



Jarabe de Palo - Duerme Conmigo
/Realidad o Sueño/Dicen

domingo, agosto 30, 2009

Doce.

Once upon a time... como nas histórias de encantar.
Como estava calor e o cheiro da tinta insuportável.
Ele aparecia à sua frente tão bonito.
Quem diria, a menina pequena...
Num período de caramelo e alta velocidade.
Foi tudo tão rápido...
A volta de 180 graus...
As mãos de artista cheiravam a tabaco...
E as noites ficaram mais claras, quando não se dormia...
Tudo em tons de prateado.
Hello stranger... Uma frase tão banal.
O tempo passa e arrefece.
Agosto quente e a porta à sua frente.
Menina mulher.
Já nada era bonito.
Tempestade cruel. Vinagre. Açúcar.
When you can stop you don't want to. When you want to, you just can't. Tens tanta piada...
Nada mais, nada mais.
Robe azul, cheiro a canela...
Para onde quer que olhasse lá estava.
Às vezes era o ódio, às vezes a indiferença.
Mereces mais. Muito mais.
Pois sim.
Mas é quando algo é proibido é quando mais apetece...
Quinta-feira. Não dormes.
São coisas. Só coisas.
Dá-me a tua mão... Quero ir na faixa contrária..
O mel derreteu.
É quando a razão começa a falhar...

Back to black

Em cada beijo, há uma frase, em cada frase há um verso
Em cada verso há um lado do lado inverso


Da Weasel- Dialectos de Ternura

sábado, agosto 29, 2009

sexta-feira, agosto 28, 2009

Já não me interessa o que possam pensar ou dizer, realmente essa fase já passou.
Só eu sei o que te vai na cabeça, ainda que não o admitas.
Só eu entendo o significado do teu sorriso.
Do teu silêncio, também.
Já fomos.
Já aí estivemos.
Agora não.
Só na tua cabeça. Por vezes também na minha.
Às vezes até faz sentido...
Mas não.
Porque eu...
Oh... eu vou e já venho.

segunda-feira, agosto 24, 2009

O que posso fazer?
Apaixono-me três vezes por dia... Especialmente ao pequeno-almoço pelo café da manhã.

Foge foge pulga

Ao sabor do improviso vive-se melhor.
Sem amanhã...
Com o ontem no fundo da mala...
Hoje, só hoje...
Sempre hoje...
Aqui...
Ali...
Para o vento soprar melhor...
Assim, outside the wall ao sabor do improviso...

quinta-feira, agosto 20, 2009

...Mas houve qualquer coisa naquele abraço que me fez esquecer as horas, os minutos e os segundos. O tempo parou. Eu segui.

quarta-feira, agosto 19, 2009

terça-feira, agosto 18, 2009

Outside the wall

Hello?
Is there anybody in there?

Não vale a pena partir
Ficar é uma aventura maior
Aprender a ser
Aprender a estar
Aprender. Er.
Então me fico. Ainda. Um pouco mais.
E depois. Sim. Aí irei.
Mas por enquanto... Aqui. É aqui.
A gaiola está aberta.
O pássaro saiu.
E agora?
Começa uma viagem.
Uma viagem diferente.
E então?
Seven seconds away.
Estou aqui, mãe.
Estou aqui, pai.
Estou aqui, fico aqui, gente.
Just as long as I stay...

quinta-feira, agosto 13, 2009

quarta-feira, agosto 12, 2009

Comfortably numb.

Os textos que escrevem e que eu não esperava ler.
As pequenas demonstrações de quem eu menos esperava.
Tudo o que parece ridículo, excepto a quem partilha.
Parece que vão todos encontrando o seu ninho...
E se soubessem quão engraçados são os sorrisos idiotas de criatura apaixonada...
Apenas eu...
Apenas eu sobro e fujo desta epidemia que vai alastrando por todo o lado.
Eu fico... A ouvir Pink Floyd, a pensar que amanhã de manhã vai estar imenso sol e eu vou para a praia a correr.
Eu fico... fico tal e qual antigamente... a comer marshmellows enquanto observo esta paisagem.
Eu rio, eu sorrio... Acho graça...
Eu... ando por aí à solta...
E quando o telefone toca eu vou. Se me apetecer.

terça-feira, agosto 11, 2009

Orquídea.

O tempo das bonecas com quem nunca brinquei, das histórias de encantar que não queria ouvir, teima em ir desaparecendo...
Vai desaparecendo a Nutella e a manteiga de amendoim sobre as bolachas Maria...
Já nem o meu cão é a bolinha de pêlo que entrou cá em casa no bolso do casaco...
Agora parece que é pura ilusão toda aquela teoria das eternas crianças. Ou talvez esteja, mais uma vez, a romantizar a verdade e a distorcer as ideias vagas que surgem às 4 da manhã...
Mas parece que tudo começa a acabar...
E quando começo a ter saudades do tempo que já lá vai, sinto-me a renascer de novo...
Num vazio absoluto.
Quando eu nasci em 91, deve ter havido o mesmo vazio entre o ventre da minha mãe e o mundo cá fora...
Diz que é tempo de parar. De pensar. De descobrir.
Aprender as palavras, comunicar, gatinhar...
Analisar aquilo que vivi, o que não fiz e devia ter feito, censurar todos os erros...
Se pudesse viver tudo outra vez, será que a minha biografia seria igual?
Por tão pouco ía acabando antes de sequer ter começado...
Por uma distância tão mísera que voltei ao ponto de partida, sem ter alcançado a chegada.
E ainda bem... Posso dizer está conclusão ranhosa (ainda bem) como se existisse o bem e o mal...
Mas seria demasiado banal, que é coisa que eu não gosto. Mais uma vez prefiro romantizar acontecimentos, para ver se aos meus olhos fica mais bonito.
Porque na verdade, neste vazio entre o antes e o depois tudo me parece mais bonito...
Vamos embora para um Mundo novo?
Mas o facto é que por mais que a noite seja ainda uma criança, já não é assim tão cedo...
E já não me apetece brincar.
Hoje não faz sentido a sensação-do-a-minha-vida-é-uma-merda
Hoje nada me parece fazer sentido a não ser o cheiro característico a limão e tabaco.
Hoje nada parece encaixar, porque a noite já vai muito longa...
E onde é que eu vou amanhã?
Não interessa... desde que o sol brilhe... ainda tem por onde arder...

Tereza

Ninguém conseguia perceber qual era a necessidade daquilo tudo.
Ninguém percebia se havia algum tipo de sentimento maior ou se era meramente desejo.
Os melhores amigos olhavam de lado quando ela se tentava explicar, ainda que não o pudesse fazer de uma maneira acessível.
Mas agora ela é velha. Tem 73 anos e toda a sua juventude é apenas uma memória naquele álbum de recordações chamado cérebro.
No entanto, nem agora existe alguém que perceba a necessidade daquilo tudo.
Ela ainda hoje se ri quando menciona o caso, mesmo que nem todos os dentes sejam verdadeiros.
Explica-o através de uma palavra. Narcisismo.
Era tudo para ela. Era tudo dela.
Como quando somos pequenos e imaginamos que a nossa vida é um filme de cinema. Romantizamos tudo e acreditamos vivamente que temos uma casa na arvore, que nao verdade é uma caixa na varanda.
Assim para ela, ele não passava de um objecto. Ou talvez um sonho. Algo que existia apenas no seu imaginário e vinha ao de cima escassas vezes. Apenas no escuro da noite. Apenas quando se cruzavam.
No entanto, até hoje ninguém percebeu que era apenas uma forma de masturbação, usando outra pessoa em vez de si própria. Era uma forma de narcisismo.
Era com ela própria que fazia amor e nunca com ele.
Era o seu corpo que admirava, não o dele.
O que ele via nela, nunca percebeu. Nem tampouco lhe interessou.
Mas ainda agora, com 73 anos, de vez em quando, ele aparece.
E os outros continuam a olhar de lado para esta atracção inexplicável por alguém que nem sabe reconhecer durante o dia, pois nunca olhou bem para ele.

domingo, agosto 09, 2009

8.

Ninguém perceberá, ao ler de fora isto, o que me passa pela cabeça ao escrever estas linhas (que provavelmente nem sentido fazem), numa madrugada gelada de Agosto.
Mas há oito anos atrás, meu nome era Natashinha e o meu lugar era entre o Jorge e o Pedro, na plateia.
Há sete,fugia das aulas, ouvia-os a falar a julgava saber tudo.
Ha seis, meu nome era Pequenita e ficava ao lado dos grandes de collants de rede.
Há cinco, eram o meu sonho...
Há quatro, estavam tão perto...
Ha três começou.
Hoje acaba, hoje me despeço com um "até já".
Transformar este pequeno epílogo num abecedário de memórias seria ridículo, e seria demasiado sentimental para uma pessoa tão pouco dada a este tipo de demonstrações...
Mas escorreram-me as lágrimas hoje, no final.
E isso é o melhor epílogo.
A todos, por tudo.

quinta-feira, agosto 06, 2009

No princípio era o verbo.

Depois veio a calma, procura do saber e a satisfação.
Inspiração para uma vida melhor, um caminho melhor,um mundo melhor, para uma pessoa melhor.
As coisas mudam de dia para dia e dás por ti...
Estás-te a rir porque nada daquilo foi importante
Estás-te a rir porque sabes que já choraste
Estás-te a rir porque já passou e agora só fica o que realmente importa
Estás-te a rir porque é simples, é tudo muito simples
Estás-te a rir e já perdeste o porquê...
Mas o que é que isso interessa?
Sorri agora, faz amor com a vida...
Amanhã, pode já nao te apetecer...

domingo, agosto 02, 2009

Cada vez acho mais que a ideia do carrossel é certa.
A ideia da montanha-russa também.
Não sei explicar que peças é que cairam do puzzle e quais foram as que encaixaram.
Mas houve qualquer coisa que mudou.
Sempre segui em frente sem pensar no que se tinha passado no dia anterior.
Acordei sozinha quando à noite tinha companhia.
Já saí de casa sorrateiramente porque havia qualquer coisa que me prendia à rua.
Já fiz mil e um disparates e farei outros tantos.
Simplesmente agora não quero ter companhia à noite para acordar sozinha.
Quero adormecer com sono de bebé e ter-te ao meu lado.