Quando te vir, pedir-te-ei que me faças um monólogo. Um monólogo sobre tudo e sobre nada. Um monólogo que escreverás só para mim, que representarás no nosso palco, monólogo que irei criticar como se fosse eu a dize-lo e que irei adorar como se não houvesse amanhã.
Quando te vir, pedir-te-ei um último tango. Um tango como o de Al Pacino. Sei que irás trocar os pés e entrarás fora do tempo. Mas será um tango como nunca ninguém dançou.
Quando te vir, pedir-te-ei que pintes um quadro para mim. Sejam guaches, aguarelas, carvão, canetas, sprays...
Quando te vir, pedir-te-ei que pegues na guitarra e toques a música que sabes que irei gostar de ouvir. Uma música que vai continuar nos meus ouvidos mesmo depois de teres ido embora.
Quando te vir... Não te pedirei nada. Apenas que existas.
Porque há muito tempo que não dedicava nada ao(s) artista(s)
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2 comentários:
pena eu não ser artista... até gostava de ter coisas como essa dedicadas à minha pessoa :$
cada vez me convenço mais que até sei que é mas depois quando estou a meio desse pensamento leio outra frase e troca-se tudo! se ele nao tocasse guitarra até adivinhava :D
Rúben
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