2006

O ano está a chegar ao fim. Nestas alturas as pessoas põem-se sempre a pensar nos bons e nos maus momentos... No que deviam ter feito e não fizeram, nos momentos em que deveriam ter ficado calados e não ficaram.
Não posso dizer se o ano foi bom ou mau...
Fui sozinha de avião, acabei o 9ºano, mudei de escola, estive em Espanha, estive em Moscovo, vi imensos espectáculos, li livros, conheci pessoas fascinantes, apanhei pneumonia, dancei jazz, apanhei bebedeiras, bebi chá, fiz directas, dormi até tarde, acordei cedo, cortei o cabelo, deixei-o crescer, voltei a cortar, fui estúpida, tomei decisões acertadas... Sei lá eu o que fiz. Sei lá eu o que não quero repetir. Sei lá eu o que quero que se repita.

Ela

Ela olhava pela janela e via neve a cair. Flocos de neve, tão brancos, tão bonitos, tão simples. Dizem que não há flocos de neve iguais. Que são como as impressões digitais. Será verdade? Há muito mais flocos de neve do que pessoas.
Era este um de milhares de pensamentos que íam na sua cabecinha enquanto bebia o seu chá de maçã e canela e via aquela coisa branca a cobrir tudo. Sim... Era perfeito. Mas não era ali que lhe apetecia estar naquele momento. O lugar dela não era ali. E apercebeu-se que tinha saudades. Saudades do que menos pensava ter...
Mas mesmo assim permaneceu sentada, continuou a beber o seu chá de maçã e canela e a observar os flocos de neve.

Let the story repeat itslef.

Far away news (2)

Não. Os últimos dias não têm corrido muito bem, não.
Em soma, das últimas 48 horas passei 24 em engarrafamentos. E outras tantas em sítios pouco simpáticos.
Mas sim, vai se tudo resolver e daqui a uns dias já é um ano diferente :D

Natal....
Ah, já passou?

Não dei por ele...

Far away news (1)

Achei que apesar de ir escrevendo, não dava notícias nenhumas. Ou talvez seja porque vim à net porque não me apetece estar lá em baixo mas parece que está tudo com o espírito natalício em alta então não há publicações novas em blogs, não há ninguém para trocar dois dedos de conversa. Enfim.

Durante o tempo que estou aqui... Até já consegui um par de coisas que valeram a pena.

Descobri um talento escondido, nomeadamente, construcções de neve. Fiz o tradicional-boneco-de-neve-com-nariz-de-cenoura-e-um-balde-a-fazer-de-chapéu e um não-tradicional porco:P.
Sim, isto porque finalmente nevou... E hoje está mesmo frio. Se saio à rua fico com as bochechas geladas...

Fui ao teatro ver "um eléctrico chamado Desejo". Passei 3 horas e meia a delirar e no final só me apetecia pedir mais.

Dei um passeio de 2 horas pelo bosque daqui... E congelei o nariz.

E passo o meu tempo a comer, a conversar, a dormir...
E estou ansiosa para que as aulas comecem. Estou farta de não estar na escola.

"Para me entender com alguém assim teria de dormir com ele..." - Blanche DuBois

Tennessee Williams, Um eléctrico chamado Desejo

O meu vizinho do 8ºDireito

Ele era estranho... De certa forma, aparentava ser diferente. Pelo menos, era o que os outros pensavam dele. No fundo ele sabia que era apenas um igual a muitos outros. Queria muito ser diferente. Não sabia como.
Todos os dias ia no mesmo comboio, não ligava ao que se passava à sua volta. Desenhava. Não sabia bem o que desenhava. Desenhava aquilo que lhe vinha na cabeça... E nem ele sabia bem o que era.
Ele odiava todo o Mundo. Sabia que só podia contar com ele. Já lhe tinha acontecido muita merda na vida para poder dar-se ao luxo de acreditar em alguém.
Mas sabia manipular as pessoas. Sem saber exactamente como elas faziam o que ele queria. E acabavam todas da mesma maneira.
Ele era estranho... Nunca percebi bem quem ele era.

Casa.Neve.Familia.Paz.

Paz é acordar de manhã (meio dia e meia- nove e meia hora de portugal), levantar devagarinho, ir até lá abaixo à sala, parar em frente à janela, sentar no parapeito e ficar meia hora em silêncio a ver os flocos de neve a cair. E a cobrir arovres. Muros. Casas. Carros...

E de repente percebi que apesar de tudo... Eu gosto da minha família. E até gosto dela assim grande e unida. E até tem a sua piada ver o meu pai dizer que é gordo, a minha mãe a comer pepino, o meu avô a discutir, a minha irmã que finalmente encontrou o seu par e desta vez parece definitivo.

E de repente senti-me em casa.
Senti-me bem.

Mesmo que esta sensação seja efémera. E que de volta a casa todos voltemos a discutir...
Talvez seja hipocrisia natalícia... Mas sei que não o é porque sou sincera quando digo que os adoro. Talvez seja essa a magia do Natal.

Enquanto não toca o despertador

Despertador toca precisamente às 04h.20m....
Neste momento são 0h.15min. Isto dá-me 4 horas de... Devia ir dormir, não devia? Pois devia.
Não gosto de voar. Não gosto... É um sitio fechado, a muitos km do chão. Não gosto, tenho dito.
Depois a comida dos aviões... Por mais fome que tenha não consigo comê-la.. Não sei porquê. É muito estúpido da minha parte... Mas parece plástico aquecido.
E as casas de banho?! Tenho vergonha de admiti-lo mas tenho-lhes um medo horrível. São pequeninas, escuras e fazem barulhos. Juro que tenho medo.

Enfim...
Volto dia 4 de Janeiro lá para as 11 da noite.
Quando chegar ao destino tento arranjar Net para me por em contacto com o "mundo" e para contar as novidades... Se houver... Se não houver arranja-se.
Se não arranjar Net...
Beijinhos,
Feliz Natal.

Antes da viagem

Confusão pré-viagem.
Daqui a umas escassas horas levanto voo... E vou em direcção ao único sitio no Mundo onde sinto o cheiro da Paz. Onde tenho sossego. E torradas pela manhã. E bonecos de neve em frente à sala...

Não me apetece Natal. Não me apetece confusão. Não me apetece família...
Mas, não sei porquê, apetece-me estar lá. E tenho a certeza que o "espirito" virá...

No papel de crítica de... mim

Vi o meu trabalho numa outra perspectiva. Graças à minha linda Davidetxe, hoje pude ver a gravação da apresentação e fui mais rigorosa comigo do que costumo ser com os outros (imagina, Romeu, o que sofri).

A primeira parte. Sim, da primeira parte gostei, muito sinceramente. Apesar do eterno "Podia ter sido melhor. Muito melhor".

A segunda parte. Incompleta. Inacabada... Mas talvez tenha a sua razão de ser assim. A minha vida, a minha "juventude" também está incompleta... E inacabada. "Podia ter sido melhor. Muito melhor."
Dança? Sim... É das poucas coisas que (agora) sei fazer. Mas de facto, senti que faltou ritmo.

Eu. Depois deste trabalho apetece-me enfiar num buraco muito fundo. Não vi em mim nem mística, nem expressão. Só vi medo. Mas o teatro não vive de medo...
Então o que ando aqui a fazer?

Os outros. Obrigada por tudo. Fizeram tudo o que pedi, deram tudo de si.

Conclusão. Eu VOU fazer melhor. Muito melhor.

Estou com desejos (parte II)

Chamem-me caníbal. Chamem-me carnívora, piscívora, cruívora... O que quiserem...
Mas se na semana passada me apetecia o tal "peixe cru" (que é como gente reles:P chama ao sushi).... Hoje apetece-me "carne crua".

Apetece-me bife tártaro.

Vá, mais um post para me dizerem "Urrrghhh que nooooojjjooo... CRUUUU"

VOU FAZER ISSO...

...amanhã.



Porque é que tenho a tendencia para deixar tudo para o "amanhã". E porque é que o amanhã nunca vem?

Daqui a 3 dias parto em retiro espiritual. HaHaHa.
Para repor as horas de sono, por a cabeça em ordem (talvez debaixo de um bom monte de neve), ver espectáculos, matar saudades... e regressar. Sim, quero muito regressar. Regressar fresca e renascida. Sim, por favor.

Foi muito bom voltar a dança-lo. Sim, falta o estilo. Sim, já falta a práctica... Mas sabe tão tão bem.

Natal ?!?!?!

"Natal?!?!"


O calendário diz-me que sim. A árvore da sala cheia de luzinhas e bolinhas também. A rua, as lojas, as cançõezinhas ridículas acrescentam o seu pontinho à festa.

Não me apetece Natal, não me apetece Ano Novo, não me apetece festa, não me apetece família, não me apetece sorrisos, não me apetece prendas, não me apetece... Este ano não me apetece espírito natalício.

Apetece-me mergulhar de cabeça em qualquer coisa e não emergir à superfície por uns longos anos... meses... dias...



Em parte é o que vou fazer. Tenho direito a 2 semanas (menos) a 5000km de distância, desconectada do meu "mundo", mergulhada num monte de neve e bolos.
Rodeada de... espírito natalício...:/

Fim

Acabou o Primeiro Período.
Espera aí... Mas ele ainda agora tinha começado... Espera! Ainda foi ontem que nos apresentámos todos... Espera! Foi ontem que tivemos as primeiras aulas... Espera! Mas... Sim, é verdade. Já acabou.
Sou sincera quando digo que estou cansada. Sou sincera quando digo que não quero as férias. Quero mais.
Mais aulas, mais risos, mais apresentações. Quero ver nem que seja mais uma vez o "Amor de Fedra" (Parabéns Rafael e Cácá).
Quero mais.

Ok, Eptc. Até segunda...

Ilusão

Alimento-me diariamente de ilusão como uma criança que precisa de criar o seu mundo imaginário. Eu iludo-me em busca da perfeição... Perfeição essa que não passa da minha própria ilusão.
Assim sou portanto uma criança. Tenho o meu Mundo. A minha ilusão.

Sem o saberes

Sem tu próprio saberes, de uma forma tão indirecta mudaste-me. Fizeste-me abrir. Abrir e perceber coisas. Coisas essas que nem eu sei explicar.
Contigo cresci.
E nem o sabes...

O que dizes faz sentido na minha cabeça e parece, no entanto, absurdo... Contradições. Está cheio delas, o mundo.

Etapas

O fim de uma etapa... O ínicio de uma outra.

O que vem a seguir?

Não faço ideia...

Vêm três anos de trabalho, de amor, de dedicação, de ilusão, de merda, de... de tudo... e de nada...

Foi um grande dia. Foi a primeira vez que fiz algo meu. Meu, meu. Podem tê-lo odiado, podem tê-lo adorado... Mas odiaram ou adoraram algo meu. E isso, por estranho (nada estranho) que pareça... Sabe bem.

Foi uma grande aula de Corpo. Foi uma aula em que improvisámos, foi uma aula em que nos libertámos. Foi uma aula em que estávamos felizes. E a Natasha também. (Quando receber as fotografias ponho-as aqui.)

Para já, deixo as fotos da minha "primeira vez", do meu trabalhinho (desculpem, a disposição das fotos está estranha... mas este blogger é qualquer coisa). E deixo um obrigada enorme aos que estiveram ao meu lado. Obrigada Miguel, Lidia, Ritas, Ruben, Natasha e David.

"Veio-me um cheiro familiar..."

-Boa noite.
-Boa noite, menina. Está um frio desgraçado não está?
-Está sim...
-Então e para onde?
-É um bilhete... só de ida... para um sítio qualquer.
-?

Estou com desejos

Apetece-me japonês.


Quero comer sushi, caramba. E ninguém me compreende.


Porque é que toda a gente ao ouvir dizer "sushi" diz-me "Peixe cru?! Que nojo!". Não percebem que sushi... é muito mais que isso?

Piratas II

Pirates of the Caribbean: The Dead Man's Chest

Ham, digamos que eu já estava à espera que não fosse nada de jeito. Mas bateu o recorde... Foi qualquer coisa superior ao meu entender...

O que eu apanhei (um pouco do ar) da história foi que o sr.Sparrow que, não se sabe bem porquê, deixou de ser um pirata charmoso para ser alguém completamente marado e viciado no Rum, é perseguido por um senhor com tentáculos, cara de polvo, uma tripulação de gajos com um aspecto digamos que um pouco ranhoso, de facto, e com um animalzinho de mau hálito que engole tudo o que é marinheiros. No Port Royal temos o casalinho maravilha composto por 2 totos que se armam em piratas e que estão prestes a casar quando aparece um outro senhor que resolve prendê-los mas depois muda de ideias e afinal pede ao pobre Will Turner que lhe traga a bússola do sr.Sparrow (que como vamos a descobrir aponta aquilo que ele mais quer). Este vai obviamente, depois é seguido pela noivazita que demonstra ter muita força de vontade, agilidade com espadas e bastante estupidez.

Depois de 2 horas de confusão provocada por um coraçãozito dentro de uma arca, Jack Sparrow é engolido pelos tentáculos do animal de estimação do outro, previamente beijado pela namorada do Will Turner e toda a tripulação chora muito e acaba por pedir ajuda a alguém que todos julgávamos morto desde a primeira série- o sr.Barbossa... que trinca uma maçã... e acaba o filme.

Surpreendente, não é?

Conversas de Marlboro

Acendi um cigarro para acalmar um pouco os nervos. Ou talvez porque também acendeste o teu... Não. Precisava de me acalmar.
Acabaste a tua história sem um final...
Há histórias que não têm um final.
O tempo de um cigarro pode ser o tempo de uma vida.
O tempo de um cigarro deu-nos para refletir. Tu esperavas que te censurasse. Não o fiz. Como poderia criticar acções tão puramente humanas? Todos o somos. Todos temos a capacidade de escolha. Escolhemos então... Escolhas erradas talvez... ERRADAS?! Mas quem é que manda aqui, caralho? Quem é que me/te vai dizer que o que faço/fazes está bem ou mal?!
E olhavas para mim. E em ti conseguia ver o meu reflexo. Era eu que estava sentada à minha frente e não tu. Indefesa e de isqueiro na mão com o qual brincavas, rodando-o. Não sabias o que fazer e também não esperavas de mim a resposta. Nem eu ta dei porque não posso.
Não, não te critiquei. Sim, no teu lugar teria feito exactamente o mesmo. Qualquer um teria.



Tentação... E o meu amigo Oscar.


Nota (para os preocupados com a minha saúde): Eu não fumo.

Conclusão da reflexão

Pensei.
Cheguei à conclusão que NÃO.
Não compreendo. Não compreendo e não posso por isso gostar.
E pior que isso... não gosto quando não se usam as capacidades que se têm. Ou melhor, usam-se. Mas em vez de se usarem para o "bem", usam-se para o NADA.




E não me venham dizer que o Nada pode ser Tudo.
Neste caso, não pode.

O numero 2

2 meses de acção na blogosfera. E ainda não me fartei... Parabéns a nós.

2 trabalhos de TPT apresentados: Soraia e João Lamosa. (É verdade, na semana passada não referi também o trabalho da Leonor, que por acaso adorei- curto, compreensivel, tocante e bonito). O primeiro mostrou o "acordar" desta pequenita, o segundo deu-me para pensar um pouco e estava estéticamente bonito.

2 horas de riso com os meninos do 2ºB que inventaram um novo desporto. Este consiste em descer a rampa de alcatrão, montando uma cadeira de rodinhas ate ao fundo, onde um grupo de 2 ou 3 coitados têm que o apanhar. Conclusão: espetam-se todos, magoam-se ou não e provocam a gargalhada geral por tamanha parvoice.

Kath

Preocupada, despreocupada foste fugindo às obrigações da vida.
Quando eras mais pequena, bebias café a seguir às refeições para pareceres mais velha. Mas tu gostas de chá.
Foste crescendo. Já és completamente adulta.
Foste passeando pela vida como quem não quer a coisa. Andavas com muitos, não gostavas de nenhum.
Até que criaste o teu mundinho e ali ficaste adormecida. Ao lado dele.


Não temos a mesma mãe. Somos muito diferentes. Es alta, eu não. Sempre aparentaste ser mais velha, eu sempre fui o "Bebe" da familia. Es um bicho da noite. Eu vivo do cheiro da manhã, mas...

Somos demasiado iguais

Tu e eu.

Para a minha irmã, Ekaterina Alexeevna Eremina
Em memória dos nossos passeios por Roma.

Quanto mais forte, mais frágil.

Importância

Posso dizer-vos sem sombra de dúvida que há coisas mais importantes.
Mas será que elas são mesmo mais importantes?
Ou parecem-nos importantes na altura e na verdade não o são, mas tornamo-las nas nossas prioridades e, de certa forma, deitamos tudo a perder.


Aplicável em todos os sentidos.

Dá para pensar.

A tal das "Escolhas"...

Dezembro

Sinto Dezembro na ponta do nariz.

"NA PONTA DO NARIZ?! Mas ele já chegou... Estás maluquinha ou quê?"

Não. Sinto-o na ponta do nariz. Tenho o nariz gelado, assim como as orelhas, as pontas dos dedos. Sai fumo da minha boca. Está frio. O sol aquece mas já não é suficiente. Existe por existir e alegrar as pessoas... É horrivel estar frio e não estar sol.
Começa a correria. Uns porque têm pressa, outros porque simplesmente têm frio. E aqueles que já começam as compras de Natal.
A bendita época Natalicia.
"We wish you a merry Christmas", "Siiiiilent niiight", "Jingle Bells"... ouve-se de dentro de todas as lojas, juntamente com o mudar de cores das luzinhas de Natal.
Os pais-natais já estão pendurados nas janelas, as coroas de Natal estão nas portas, as crianças pedem as mães para fazer a árvore...

Passa-me ao lado. Eu sento-me no muro, inspiro o ar gelado, sinto as folhas amarelas que este ano decidiram cair mais tarde e observo... Observo toda esta paisagem natalícia e alegra-me. Não por fazer parte dela, mas como "observadora" de toda esta beleza.

Dezembro...

Cartinha ao Sr.Natal

Querido Pai Natal,
Já faz um ano que não te escrevo uma cartinha. Tem a sua lógica, não tem?
Então, espero que esteja tudo bem contigo, e o resto da conversa da treta que sei que nunca irás ler porque tens muitos meninos a pedirem-te presentinhos e tu tens que te despachar a ler as cartas para depois dizeres os pedidos aos duendes.
Bom, eu tenho sido uma boa menina, tenho-me portado bem, comido tudo e feito os deveres.
Portano este ano quero muito que me tragas...
Olha, sabes... Não me tragas nada. Da-me so um bocadinho de paz, tranquilidade e inspiração.
Um grande beijinho para ti,
para as renas, especialmente o Ronaldo,
para os duendes.
desta menina que te adora,
Anna

Ciclo vicioso

E mais uma vez ficou tudo bem.
E mais uma vez volta a ficar mal. Mais uma e outra vez não aguento, grito e sinto querer desistir.
E mais uma vez irei procurar o conforto e o esquecimento nos seus braços.
E mais uma vez sentir-me-ei estúpida.