domingo, fevereiro 24, 2008

I can't get no sleep...

Lá deixa viver.
Aqui, deixa acontecer.


Fechas os olhos e sentes.
É arte efémera. Não é para a eternidade nem é para durar até...
Fecho os olhos e lembro-me.
É o calor e o sabor.



Contado ninguém acredita.
Mas não é para ser contado senão ao ouvido.



Cala-te e põe o pé no acelerador.





Deixas-me por a cabeça no teu ombro?

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Fechou os olhos e mergulhou a cabeça na água quente.
Mexeu os dedos dos pés, brincando com a espuma.
Voltou a superfície e esfregou os olhos.
Abriu a torneira e a água saiu fria. Mais que fria, gelada.
Esperou.
Nada.
Saiu mesmo assim.
Não se enrolou na toalha...
Foi lentamente até ao corredor, deixando pegadas de água pelo chão.
Olhou-se no espelho.
Acendeu um cigarro.
Voltou a olhar.
Poderia pertencer a uma daquelas actrizes de Hollywood se não fossem aquelas pequenas rugas a aparecer à volta dos olhos.
Poderia perfeitamente ter sido melhor aproveitado...
Apagou o cigarro.
Desligou a luz...

domingo, fevereiro 17, 2008

Ainda não percebeste?

Eu explico.
Tudo isto é um jogo em que eu decido se quero ganhar ou perder.
E se ainda percebeste que és a cobaia, ou és estúpido, ou então gostas de ser usado.
Seja como for, deixa-te dessas piadinhas e dessas manias de te armar em senhor do seu nariz, porque ao fim de um determinado tempo eu é que vou decidir.
Espera, verás.

sábado, fevereiro 16, 2008

Ser normal é pouco interessante.


Se encontrares este, pendura na sala.

sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Tão desarrumado que isto anda...

Se eu pudesse, tirava umas feriazinhas de mim, que era uma maravilha...

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Battle Royal

Tu e mais 40.
Que amas, que adoras, que odeias, que mal suportas, com quem te ris, com quem choras...

Ou matas,
Ou te suicidas,
Ou matam-te.

Então?

terça-feira, fevereiro 05, 2008

Abraça-me.
Abraça-me com tanta força como se não me quisesses deixar fugir nunca.
Abraça-me como se tivesses medo de me perder no minuto a seguir.
Limpa-me as lágrimas. Seca-as como se fossem tuas.
Não ligues ao rímel esborratado nem ao risco preto que me pintou a cara toda.
Canta a nossa música ao meu ouvido... baixinho, tão baixinho como se não quisesses acordar ninguém.
Não está aqui ninguém. Estamos sozinhos.
Deixa-me chorar no teu ombro. Dá-me beijinhos.


Acreditaste? Não devias. Nem sequer uso rímel. Nem choro.
LARGA-ME.
Larga-me já e não me apareças à frente.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Porra, olho para o relógio outra vez e vejo 4 e tal da manhã.
Vejo e revejo as horas anteriores.
Vejo copos, vejo pessoas.
Ouço vozes, ouço conversas interessantes.
Ouço a nona do Beethoven, ouço Shubert.
Vejo o teu ar cansado e feliz.
Vejo-te a dormir enconstado.
Sinto-nos tão orgulhosas pela milionésima vez.
Sinto-nos juntos.
Porra são outra vez 4 e tal da manhã.
Mas estava-se tão bem.
Tão bem.
Tenho saudades nossas... de quando eramos mais novos.
Tenho saudades de quando andavamos aí.
Mas agora são 4 e tal da manhã.
Como antigamente...
Mas o tempo é novo.
O tempo é nosso.
Não como antigamente.
Como hoje, como agora.
São 4 e meia da manhã.
Porra.
Porra.
Porra.