quinta-feira, dezembro 07, 2006

Conversas de Marlboro

Acendi um cigarro para acalmar um pouco os nervos. Ou talvez porque também acendeste o teu... Não. Precisava de me acalmar.
Acabaste a tua história sem um final...
Há histórias que não têm um final.
O tempo de um cigarro pode ser o tempo de uma vida.
O tempo de um cigarro deu-nos para refletir. Tu esperavas que te censurasse. Não o fiz. Como poderia criticar acções tão puramente humanas? Todos o somos. Todos temos a capacidade de escolha. Escolhemos então... Escolhas erradas talvez... ERRADAS?! Mas quem é que manda aqui, caralho? Quem é que me/te vai dizer que o que faço/fazes está bem ou mal?!
E olhavas para mim. E em ti conseguia ver o meu reflexo. Era eu que estava sentada à minha frente e não tu. Indefesa e de isqueiro na mão com o qual brincavas, rodando-o. Não sabias o que fazer e também não esperavas de mim a resposta. Nem eu ta dei porque não posso.
Não, não te critiquei. Sim, no teu lugar teria feito exactamente o mesmo. Qualquer um teria.



Tentação... E o meu amigo Oscar.


Nota (para os preocupados com a minha saúde): Eu não fumo.

3 comentários:

Rúben disse...

atónico

rúben

Anónimo disse...

verdade verdadinha, mas vamos la ver as coisas como elas sao... o cigarro nao acalma... isso é tudo psicologico =)
nao ha palavras para ti
será que qualquer um fazia?

Anónimo disse...

Sempre aqui. Ou ali... Ou... Sabes o meu numero.